terça-feira, março 18, 2008

Reflexões aéreas

Entramos no avião, mal acomodamos na cadeira e a aeromoça desanda a falar: "Bom dia, senhores passageiros, esse é o vôo trá-lá-lá com destino a... a... ... ... Belo Horizonte."
Entendo a hesitação da moça, porque é mesmo muito difícil decorar o nome de uma cidade para a qual você viaja todo santo dia, né?

Depois vem a ladainha sobre o que fazer em caso de emergência. "Se o avião pousar na água, o assento da sua poltrona é flutuante."
Sim, porque realmente há o perigo real e iminente de fazer um pouso na água num vôo entre São Paulo e Belo Horizonte. Quem sabe não caímos no Tietê... Se bem que, do jeito que o rio é poluído, é provável que o avião nem afunde...

Por último, vem a luzinha de apertar os cintos em casos de turbulência. Passou qualquer ventinho e lá está a famigerada buzininha mandando você colocar o cinto.
E faz todo o sentido. Porque usar um paninho amarrado na cintura numa queda a 800km/h de 10 quilômetros de altura vai me manter vivo como mesmo?

PS. Mas poucas coisas são piores que a Gol dar luvas pras aeromoças e falar que é blusa de frio, né? Oh, pobreza...

1 Comments:

At 23:40, Anonymous Anônimo said...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

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